DEVOCIONAL--14/05/2018
Harmonia entre os diferentes
Finalmente,
que todos vocês tenham o mesmo modo de pensar e de sentir.
(1Pe 3.8)
Depois de
alcançar a harmonia no lar, o crente deve alcançar a harmonia na comunidade.
De
um lado, a harmonia doméstica
deve ser mais fácil do que a harmonia
comunitária,
porque envolve número menor de pessoas
(o esposo, a esposa e os
filhos).
Por outro, deve ser mais difícil porque envolve
mais tempo (marido e
mulher vivem juntos
a vida inteira, até que a morte os separe).
Mas o sucesso
em casa é um prelúdio para o sucesso na igreja.
O que Pedro
pede (na verdade, ordena) é:
“Vocês devem ser como uma grande família feliz,
cheios de simpatia uns pelos outros,
amando uns aos outros com corações
ternos
e humildes”
(1Pe 3.8,).
Os
ingredientes para uma grande família feliz
são enumerados:
espírito de
concórdia
(o mesmo modo de pensar e sentir, as mesmas disposições), compassividade
(simpatia),
sentimentos de amor fraterno (amor mútuo),
misericórdia (todos
precisam de compreensão e perdão da parte de todos)
e humildade
(nenhum membro
do corpo deve se sentir superior ao outro para que o outro não se sinta menor).
Tanto a harmonia
na pequena família feliz (o lar)
como na grande família feliz (a comunidade)
tem um valor enorme para o reino de Deus,
para as pessoas envolvidas e para os
observadores de fora. No entanto, essa não é uma graça barata.
Depende de uma
vitória contínua sobre o eu,
do nível espiritual de cada integrante,
de muitas
súplicas e de pedidos mútuos de perdão,
de muito amor e de muita paciência e
também da intervenção do Espírito.
Pedro chama
atenção especial para a ausência
de sentimento de vingança:
“Não paguem mal com
mal, nem ofensa com ofensa”
(1Pe 3.9).
É essa atitude que evita a guerra!
A mutilação
do “eu” começa em casa e continua na igreja!